TY - JOUR AU - Ribeiro, Vasco PY - 2015/05/21 Y2 - 2024/03/29 TI - O spin doctoring em Portugal: Perspectivas de governantes, jornalistas e assessores de comunicação que operam na Assembleia da República JF - Observatorio (OBS*) JA - (OBS*) VL - 9 IS - 2 SE - Articles DO - 10.15847/obsOBS922015823 UR - https://obs.obercom.pt/index.php/obs/article/view/823 SP - AB - Nos meados da década de 80 o termo inglês “spin doctor” começou a ser a melhor forma de classificar os assessores de imprensa que, ao serviço de partidos e governos, manipulavam jornalistas e, consequentemente, a opinião pública (Campbell, 2002; Kurtz, 1998; Maltese, 1992; Manning, 1998; Safire, 1984; Sumpter & Tankard, 1994). Partindo deste pressuposto, e tendo como objetivo central tentar perceber se há, de facto, spin doctoring em Portugal, decidiu-se realizar entrevistas de elite a elementos que “habitam” o centro da atividade política nacional e o núcleo da maior concentração e produtividade de jornalismo político em Portugal - a Assembleia da República. Realizámos, assim, 30 entrevistas ao trinómio políticos-assessores de imprensa – jornalistas; nomeadamente 1) aos assessores de imprensa que desenvolvem a sua atividade para os diferentes grupos parlamentares; 2) aos jornalistas ‘residentes’ no Parlamento e que lidam diariamente com estes profissionais; e 3) aos políticos que recorrem e contratam os seus serviços. Ressalve-se entre os entrevistados encontram-se dois ex-primeiros-ministros de Portugal, Pedro Santana Lopes e José Sócrates, e vários assessores de imprensa e consultores que serviram diversos partidos e vários governos. Entre os resultados, não só se evidencia a existência desta atividade em Portugal, como também se identificam os seus principais protagonistas. ER -